terça-feira, 25 de maio de 2010

sábado, 16 de agosto de 2008

O que é um Telecentro e para que serve?

Telecentros são espaços com computadores conectados à Internet banda larga. Cada unidade possui normalmente entre 10 e 20 micros. O uso livre dos equipamentos, cursos de informática básica e oficinas especiais são as principais atividades oferecidas à população.

É um projeto de uso intensivo da tecnologia da informação para ampliar a cidadania e combater a pobreza, visando garantir a privacidade e segurança digital do cidadão, sua inserção na sociedade da informação e o fortalecimento do desenvolvimento local. Um dos objetivos principais do projeto é organizar uma rede de unidades de múltiplas funções que permita às pessoas adquirirem autonomia tecnológica básica e privacidade a partir do software livre.

Combater a exclusão digital é o objetivo central dos telecentros. Trata-se de uma iniciativa fundamental para capacitar a população brasileira e inseri-la na sociedade da informação, para assegurar a preservação de nossa cultura com a construção de sites de língua portuguesa e de temáticas vinculadas ao nosso cotidiano, qualificar profissionalmente nossos trabalhadores, incentivar a criação de postos de trabalho de maior qualidade, afirmar os direitos das mulheres e crianças, para um desenvolvimento tecnológico sustentável e ambientalmente correto, aprimorar a relação entre o cidadão e o poder público, enfim, para a construção da cidadania digital e ativa.

De acordo com o Censo 2000 do IBGE, apenas 10,6% dos domicílios brasileiros têm computadores. Tudo indica que o Brasil tem 13,6 milhões de usuários de Internet (7,74% da população do país), segundo dados de maio de 2002. Argentina, Chile, Peru e Uruguai, países com populações menores que a brasileira, têm um percentual maior de usuários de Internet - 10,38% na Argentina, 20,02% no Chile, 10,73% no Peru e 13,61% no Uruguai.

O Estado que apresenta o maior grau de inclusão digital é o Distrito Federal, e o menos incluído é o Maranhão. Entre os mais incluídos temos ainda: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Já entre os menos incluídos estão o Piauí, Tocantins, Acre e Alagoas. Vemos que a média educacional mais alta entre essas dez unidades da Federação é a do Distrito Federal: nove anos de estudo e a renda mais alta: R$ 2.255,00 em média. Este dado confirma não só a importância da educação na geração de renda, como a importância de ambas variáveis na inclusão digital. Por outro lado, devido as características do processo econômico-social brasileiro é nítido que mesmo nos Estados mais ricos existe um enorme grau de exclusão digital, como ocorre nas periferias das grandes cidades e em áreas como o Vale do Ribeira (SP) e a Baixada Fluminense (RJ).

A Tecnologia e a Educação na Era da Informação

A tecnologia sempre foi parte constitutiva da sociedade. Desde os primórdios, o ser humano tem estabelecido uma relação com a natureza que é essencialmente mediada por sistemas de comunicação e por ferramentas.

Exemplo
O uso do fogo, a linguagem oral, a representação pictográfica, o código escrito e o vestuário são exemplos de tecnologias que implicaram mudanças profundas vividas por muitas gerações e contribuíram para determinar as formas como os grupos sociais se organizaram.

Atualmente, é impossível não perceber a presença e a influência da tecnologia em nosso cotidiano. Isso pode ser atribuído às rápidas mudanças pelas quais estamos passando. Os bancos, por exemplo, cada vez mais usam a informática para serviços como pagamentos, depósitos, saques etc. O lazer também foi alterado com a chegada, principalmente, da televisão. Se antes as pessoas se reuniam na praça ou na calçada para conversar, hoje essas reuniões acontecem em casa, em frente à televisão, ou junto ao computador, nas de salas de bate-papo via Internet.
Assim, computadores, Internet, Orkut, comunidades virtuais e tv digital são palavras e expressões que passaram a fazer parte do nosso cotidiano. Essa tecnologia está ainda mais presente no cotidiano das crianças e adolescentes, como ilustra o vídeo abaixo.
Se essa tecnologia está tão presente na sociedade, porque as escolas não a utilizam de forma tão ostensiva quanto outros setores? Que contribuições ela pode trazer para a aprendizagem dos alunos? Que tecnologias educativas estão presentes? Como podem ser utilizadas? Essas são questões que iremos refletir ao longo dessa disciplina. Esperamos que, através delas, você possa se interessar pelo assunto, conhecer mais sobre o uso educativo das tecnologias digitais e como inseri-las em sua prática atual e futura.

Bibliografia

KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2007.
MARTÍNEZ, J. H. G. Novas tecnologias e o desafio da educação. IN: TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez, 2004.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

http://www.nextg.com.br/v2/web/forum_detalhes_topico.php?cat=58
Cursos via INTEL - NEXT GENERATION
http://francoclic.mec.gov.br/
Para aprender a língua francesa sem pagar nada a opção é o site Francoclic, mantido pelo MEC em convênio com a embaixada francesa do Brasil.

Cursos MIT

http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Foreign-Languages-and-Literatures/index.htm

Quer fazer um curso no MIT, mas não tem como seguir para os Estados Unidos? O MIT pode vir até você, na tela do computador. O Massachussets Institute of Technology tem mais de 1000 cursos de acesso livre. No endereço fica disponível o material utilizado pelos professores nos mais diferentes cursos. Tem opções na Sloan School of Management, uma das mais famosas escolas de business do mundo, e em outras áreas como tecnologia, ciência, economia e engenharia. Nenhum deles exige cadastro para utilização, mas também não emitem nenhum tipo de certificado.